Nesta terça-feira (1), jornalistas foram ameaçados e tiveram equipamentos quebrados por suspeitos de tráfico de drogas, durante a cobertura de um assassinato no bairro de Águas Claras, em Salvador (BA).
Uma das emissoras envolvidas no caso, a Band, divulgou uma nota de repúdio e informou que o cinegrafista foi agredido com coronhadas e precisou de atendimento em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
Em nota, a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), disse que crescente ostentação da violência resultante das disputas entre organizações criminosas alvejou a imprensa, enquanto instituição fundante da sociedade civilizada com a qual estamos eticamente comprometidos.
“Os profissionais das tvs Bandeirantes e Aratu agredidos e ameaçados por marginais no bairro de Águas Claras, em Salvador, representam toda a imprensa baiana e a estes colegas e suas emissoras, prestamos a mais irrestrita solidariedade. Somente quem não aceita as leis e regras de convivência numa sociedade civilizada e democrática, recusa e agride jornalismo. A resposta a qualquer agressão ao livre exercício da nossa atividade profissional não pode ser outra, senão, mais jornalismo”.
Já a Band Bahia declarou repudiar veementemente as agressões sofridas pelas equipes de reportagem do programa Brasil Urgente local e da TV Aratu.
“As equipes estavam na rua Santa Teresa, no bairro de Águas Claras cumprindo seu papel de bem informar, quando foram recebidas a tiros e tiveram seu equipamento danificado por bandidos. O cinegrafista Jefferson Alves foi agredido com coronhadas, foi encaminhado para uma UPA, mas passa bem”, diz trecho da nota.