Por ter foro privilegiado, o presidente Jair Bolsonaro não foi indiciado no inquérito que investigou a divulgação, em live realizada em agosto do ano passado, de dados sigilosos sobre investigação de ataque virtual ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O resultado das investigações será entregue ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, que deve encaminhar a conclusão da PF para a Procuradoria-Geral da República (PGR) analisar se é o caso de denunciar os investigados, pedir para aprofundar as investigações ou arquivar o inquérito. Também existe a alternativa de Moraes autorizar a PF a pedir o indiciamento.
O inquérito investigou uma live do presidente nas redes sociais, em agosto de 2021. Na ocasião, Bolsonaro, que estava acompanhado do deputado Filipe Barros (PSL-PR), mencionou dados sigilosos de uma apuração da PF sobre ataques virtuais ao TSE.