Uma pesquisa de doutorado da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) desenvolveu um novo método que pode contribuir para o tratamento do câncer no cérebro. O estudo de Isadora Carvalho mostra um nanomaterial que pode ser adotado para a aplicação de medicamentos às celular infectadas por tumores.
De acordo com a pesquisa, o objetivo é melhorar a chegada do medicamento até o local onde está localizado o tumor, reduzindo os efeitos colaterais do processo, que costuma ser bastante agressivo.
O equipamento foi criado para transportar dos remédios utilizados no tratamento da doença, que são o KLA e o doxorrubicina. Testes in vitro, que não envolvem pessoas, foram realizados e tiveram sucesso.
O dispositivo foi criado para transportar dois remédios utilizados no tratamento do câncer de cérebro, KLA e doxorrubicina. Foram feitos testes bem-sucedidos in vitro, aqueles que não envolvem pessoas.
Nesses ensaios, o nanomaterial atacou células tumorais sem danificar as células saudáveis. Quando o material entra na célula a medicação é liberada. Outro efeito do dispositivo foi iluminar com fluorescências as áreas atingidas. Isso permite formar uma bioimagem e visualizar onde está cada componente na célula.
A tese de Isadora Carvalho foi indicada na área de engenharias para o prêmio de teses da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o mais importante concurso de pós-graduação do país.