A Fifa e a Uefa anunciaram nesta segunda-feira a suspensão das equipes russas de suas competições, tendo em vista os ataques do país na Ucrânia. Desta forma, a Rússia não poderá participar das Eliminatórias para a Copa do Mundo e está fora do Mundial, no Catar, assim como os times russos serão excluídos dos torneios organizados pela entidade: Liga dos Campeões, Liga Europa e Liga Conferência.
O tema estava sendo discutido internamente e as federações contavam com a pressão pública para que a Federação da Rússia fosse suspensa. Mais cedo, o sindicato mundial dos jogadores profissionais, FIFPro, divulgou um comunicado oficial pedindo a suspensão.
A decisão resulta também na exclusão da seleção feminina russa da Eurocopa, em julho, na Inglaterra, onde teria que enfrentar Holanda, Suécia e Suíça durante a fase de grupos.
Outro afetado será o Spartak Moscou, que disputaria as oitavas de final da Liga Europa, contra o RB Leipzig. As federações ainda não divulgaram o que será feito na sequência dos campeonatos.
Logo após ter comunicado a decisão, a Uefa anunciou também o fim da parceria com a Gazprom, empresa russa de energia e exportadora da gás natural.
Confira o comunicado divulgado pela Uefa e pela Fifa:
“Na sequência das decisões iniciais adotadas pelo Conselho da Fifa e pelo Comitê Executivo da Uefa, que previa a adoção de medidas adicionais, a Fifa e a Uefa decidiram hoje em conjunto que todas as equipas russas, quer sejam equipes representativas nacionais ou equipes de clubes, serão suspensas da participação em todas as competições da Fifa e da Uefa até novo aviso.
Estas decisões foram adotadas hoje pelo Bureau do Conselho da FIFA e pelo Comitê Executivo da UEFA, respectivamente os mais altos órgãos de decisão de ambas as instituições sobre assuntos tão urgentes.
O futebol está totalmente unido aqui e em total solidariedade com todas as pessoas afetadas na Ucrânia. Ambos os presidentes esperam que a situação na Ucrânia melhore significativa e rapidamente para que o futebol possa voltar a ser um vetor de unidade e paz entre os povos”.
Fonte: UOL