Com desistência de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) na disputa presidencial, Kassab está otimista com chegada de Leite.
Poder 360 | O PSD trata o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), como única opção para disputar o Planalto pela sigla em outubro. O presidente da sigla, Gilberto Kassab, está muito confiante na chegada do governador gaúcho.
O secretário-geral do partido, senador Alexandre Silveira (MG), disse ao Poder360 que Leite traria todo seu grupo político ao PSD. A possível ida de Leite ao PSD já servia internamente como pressão para que Pacheco decidisse sobre se disputaria ou não as eleições.
Pacheco anunciou nesta 4ª feira (9.mar.2022) que desistiu de se candidatar à Presidência da República. Afirmou que seria impossível conciliar seu cargo atual com uma campanha eleitoral nacional.
“Tenho que dedicar toda a minha energia a conduzir o Senado neste ano fundamental para a tão ansiada recuperação do nosso país. O cargo que me foi confiado por meus pares está acima de qualquer tipo de interesse pessoal ou de ambição eleitoral”, disse Pacheco em discurso na tribuna da Casa.
Pacheco assinou sua filiação ao PSD em 27 de outubro do ano passado, há mais de 4 meses.
Em inúmeras ocasiões, o presidente do partido, Gilberto Kassab, declarou publicamente que o senador era a escolha nº 1 da sigla para ter candidato próprio na corrida ao Planalto.
Mais recentemente, Kassab passou a dizer que, se Pacheco não quisesse entrar na disputa, o PSD poderia lançar o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (RS) –ainda no PSDB–, ou o ex-governador do Espírito Santo Paulo Hartung, hoje sem partido.
O líder do partido no Senado, Nelsinho Trad (MS), afirmou ao Poder360 à época que a “a bola” estava com Pacheco. As conversas com Leite caminhavam bem, mas só iria ao PSD para disputar o Planalto.
Agora, Trad disse ao Poder360 que o partido está “pronto pra ele [Leite] entrar”. A vinda do governador foi bem vista por senadores e deputados das bancadas do PSD. O convite já foi feito e o prazo para a filiação é o fim da janela partidária, 2 de abril, porque terá que renunciar ao governo do RS.