A guerra da Rússia teria aumentado o incômodo dos militares com o sucateamento das Forças Armadas
Brasil Sem Medo | Incomodados com o sucateamento das Forças Armadas, militares brasileiros estariam buscando uma forma de inserir o País na lista de portadores de armas nucleares. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (17) em um artigo assinado pelo jornalista José Maria Trindade, no site da Jovem Pan News.
De acordo com o jornalista, “a invasão da Rússia na Ucrânia apenas apressou o incômodo dos militares” impedidos por tratados internacionais de dar início a um programa de desenvolvimento de armas nucleares.
“Perdemos o momento de registro da tecnologia militar para defesa”, teria dito uma fonte militar ao jornalista.
Na visita que o presidente Jair Bolsonaro fez à Rússia, antes da guerra, foram firmados acordos nucleares que permitirão a instalação de pequenas e médias usinas.
O enriquecimento de urânio para fins pacíficos é permitido para ser usado, por exemplo, na indústria. Já para fins de criação de armas, além do percentual de enriquecimento ser diferente do anterior, existem tratados internacionais que impedem o seu desenvolvimento.
O Brasil conta, inclusive, com uma forte fiscalização de organismos internacionais para garantir que os acordos sejam cumpridos.
Apesar dos impedimentos, o País vem desenvolvendo estudos para uso de energia nuclear para automóveis. Também existem reivindicações, segundo o jornalista, para que a Marinha faça enriquecimento de urânio para propulsão de submarinos.
Neste último caso, o enriquecimento seria no mesmo nível daquele utilizado para o desenvolvimento de armas nucleares.
“O fato é que uma ogiva nuclear só não é montada para evitar uma reação forte da comunidade internacional”, afirma Trindade ao ressaltar que o Brasil já detém a tecnologia para o eventual desenvolvimento de armas nucleares.