Joana Darc Souza Sena, de 25 anos, sofreu abuso sexual, foi agredida de forma violenta por três homens, e enterrada viva, em cova rasa.
Estado de Minas – A Polícia Civil de Minas Gerais, por meio da delegacia de Teófilo Otoni, investiga a autoria de um crime bárbaro, que chocou a população dos vales do Jequitinhonha e Mucuri.
Joana Darc, mãe de quatro filhos, estava desaparecida desde 11 de março. A família fez campanha pela sua localização nas redes sociais durante cinco dias, até seu corpo ser encontrado, na terça-feira (15/3), enterrado no quintal de um imóvel abandonado, em Medina.
O exame de necropsia, feito pelo legista Arquimedes Rangel, do Instituto Médico-Legal de Pedra Azul, no Vale do Jequitinhonha, concluiu que Joana Darc morreu por asfixia, e que ela foi enterrada viva, depois de ser torturada, com socos e chutes. O laudo não apontou lesões como ferimentos de faca ou bala de revólver.
Quando foi encontrado, o corpo apresentava sinais de estar sepultado há mais de 72 horas. O estado de decomposição dificultou os exames iniciais da equipe do IML. Foram necessários outros exames para concluir a causa da morte como “asfixia por soterramento”, segundo informou a Polícia Civil.