Ministério da Saúde pediu que vacinas emergenciais e outras normas ligadas à pandemia de Covid sejam prorrogadas por 1 ano
Após o anúncio do fim do estado de emergência de saúde contra a Covid pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que votará a prorrogação do uso emergencial de vacinas e medicamentos contra a Covid por mais um ano, após pedido do Ministério da Saúde.
Segundo Queiroga, o estado emergencial será revogado até o fim da semana, mas algumas medidas na luta contra a pandemia continuarão valendo. Com a mudança, centenas de leis, decretos e portarias, na esfera federal, estadual ou municipal, publicados com base na Espin, devem ser alterados. Só no Ministério da Saúde, 170 normas são atingidas.
Segundo a Anvisa, a proposta deve ser analisada pela Diretoria Colegiada do órgão. “Se aprovada, a prorrogação deve permitir que vacinas e medicamentos em uso emergencial continuem em uso por este período [1 ano]”, publicou a agência reguladora.
O órgão ressaltou que a vacinação contra a Covid-19 deve continuar em andamento e que a dose de reforço deve ser aplicada nos públicos indicados.
“É necessário também que a vigilância epidemiológica continue atuando sobre a doença, por meio dos programas de testagem e mapeamento genômico do vírus em circulação no Brasil. A medida é necessária diante da possibilidade do surgimento de novas variantes”, publicou o órgão.
A agência também pontuou que a população deve seguir atenta às medidas de higienização e uso de máscaras de proteção facial em ambientes de maior risco, com aglomerações.
“Vale ressaltar que, apesar dos avanços alcançados no Brasil, muitos países ainda continuam em estado de pandemia e com índices de vacinação ainda baixos, necessitando imunizar suas populações”, concluiu a instituição.