A medida foi criticada por diplomatas e a oposição, especialmente por Marine Le Pen, que disputa no domingo o segundo turno da eleição contra o presidente
Como parte de uma reforma administrativa no país, o governo da França oficializou, via Diário Oficial, a extinção do corpo diplomático do país. Essa reforma é parte da política de Emmanuel Macron desde o ano passado.
Com o segundo turno das eleições presidenciais no país no próximo domingo (24), a medida foi muito criticada pela oposição, liderada por Marine Le Pen, e por diplomatas franceses. Jean-Luc Mélenchon, terceiro colocado no primeiro turno, também se manifestou contrariamente à decisão.
Le Pen acusou Macron de usar a reforma para partidarizar o serviço diplomático. “Ele quer trocar servidores imparciais por seus camaradas”, disse a candidata de extrema direita. Já Mélenchon lamentou a destruição de um corpo diplomático com séculos de experiência.
Com o decreto, alguns cargos no Ministério de Relações Exteriores podem ser ocupados por pessoas de fora da carreira de diplomatas, como era anteriormente. Além disso, esses servidores estarão vinculados a uma autarquia interministerial que centralizará essas contratações.
Além disso, esses servidores estarão vinculados a uma autarquia interministerial que centralizará essas contratações.