Joyce da Silva Alves foi morta em 2019 por um grupo de cinco pessoas, que foram condenadas por assassinato e tortura
Os cinco réus acusados de torturar e matar Joyce da Silva Alves, de 22 anos, em 2019, foram condenados nesta quinta (28) pelo assassinato da jovem. O júri popular aconteceu no Fórum do Barros Duro, na capital alagoano.
Dois cinco acusados, quatro tiveram penas entre 22 e 31 anos em regime fechado por tortura e assassinato, enquanto a última acusado pegou uma pena de dois anos em regime semiaberto, ao ser condenada apenas por tortura. Todas as penas ainda cabem recurso.
Clécio Gomes Barbosa, Elton Jhon Bento da Silva, Jullyana Karla Soares da Costa e Maria Mariá Araújo Epifânio foram condenados por assassinato e tortura. Já Lady Laura Rodrigues Paulo foi julgada apenas pela tortura da vítima.
Confira as penas detalhadas:
- Clécio Gomes Barbosa: condenado a 31 anos, 01 mês e 07 dias de reclusão;
- Elton Jhon Bento da Silva: condenado a 26 anos, 06 meses e 14 dias de reclusão;
- Jullyana Karla Soares da Costa: condenando a 29 anos, 02 meses e 06 dias de reclusão;
- Maria Mariá Araújo Epifânio: condenada a 22 anos, 06 meses e 25 dias de reclusão;
- Lady Laura: condenada a 2 anos e 09 meses de reclusão (regime semiaberto).
De acordo com a Polícia Civil, o assassinato aconteceu por, supostamente, Joyce ter feito, com as mãos, o símbolo de uma facção criminosa rival dos réus em uma festa, porém, de acordo com o delegado Thiago Prado, ficou provado durante a investigação que Joyce não fazia parte de nenhuma organização criminosa.
Após ter feito o símbolo, a jovem foi levada para a casa de um ex-namorado, um adolescente que morava no Conjunto Village Campestre II, no bairro da Cidade Universitária, em Maceió e na manhã seguinte Joyce começou a ser torturada. Foi neste local que ela foi estuprada pelo adolescente e teve o cabelo cortado. Depois disso, ela foi levada pelo grupo para uma região isolada do bairro e espancada e morta.