Criado para abrigar o presidente Jair Bolsonaro, sigla não foi capaz de levantar as 492 mil assinaturas mínimas necessárias
Metrópoles – Teve fim, nessa quinta-feira (29/4), o prazo final para que o partido Aliança pelo Brasil apresentasse o mínimo necessário de assinaturas para a respectiva criação da legenda. A sigla foi criada para abrigar o presidente Jair Bolsonaro, hoje no PL, após sua ruptura com o PSL, pelo qual ascendeu ao Palácio do Planalto.
Eram necessárias em torno de 492 mil assinaturas, mas o partido só conseguiu levantar 182.076 signatários. Para que um novo partido saia do papel, a legislação estabelece um período de até dois anos desde o registro da sigla em cartório para que consiga viabilizar o número mínimo de apoiadores.
As pessoas que assinam não podem ser filiadas a outros partidos e precisam ser eleitores registrados.
O Aliança pelo Brasil foi, inclusive, beneficiado por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que decidiu estender o prazo em mais 120 dias, em razão das dificuldades impostas aos partidos pela pandemia da Covid-19.
O partido foi registrado em novembro de 2019, pelo vice-presidente da legenda, Luís Felipe Belmonte. O evento contou com a participação de Bolsonaro e de boa parte da ala bolsonarista do PSL, além de aliados de outros partidos e ministros do governo. Na convenção, foi divulgado o estatuto do partido e sua diretoria.