Ministro da Saúde afirmou à coluna que solução para o preço alto dos planos é “eficiência, concorrência e transparência”
Metrópoles – O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou à coluna nesta sexta-feira (27/5) que a pasta não pretende interferir na política de preços dos planos de saúde.
“Não é função do Ministério da Saúde interferir nesse mercado”, afirmou Queiroga, ao ser questionado se tomaria alguma medida contra o novo reajuste autorizado pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).
Nessa quinta-feira (26/5), a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) autorizou um reajuste de até 15,5% este ano nas mensalidades dos planos de saúde individuais ou familiares.
Solução
Queiroga defendeu que a solução para o problema dos preços é “eficiência, concorrência e transparência”. Uma saída, diz, seria o projeto do “Open Health” defendido por ele.
A ideia é criar um modelo nos moldes do “Open Banking” que permita o compartilhamento de dados de consumidores entre planos de saúde, com objetivo de ampliar a concorrência no setor.
Reunião extraordinária
Após o reajuste, Queiroga convocou para os próximos dias uma reunião extraordinária do Conselho Nacional de Saúde Suplementar (Consu). O colegiado tem entre suas funções supervisionar as ações da ANS.
O ministro disse à coluna, porém, que o encontro “não tem objetivo de interferir na política de preços”. Segundo ele, o objetivo da reunião será avaliar a política de saúde suplementar para o enfrentamento da Covid-19.