Entidade será a primeira a usar novas regras autorizadas pela IFAB na semana passada; eleição para presidência da Fifa também é marcada
Globo Esporte – Conforme o ge antecipou, a Fifa oficializou que a Copa do Mundo do Catar, em novembro e dezembro deste ano, será a primeira da história para as quais as seleções poderão levar 26 jogadores – em vez dos habituais 23.
Será permitido aos 32 técnicos da Copa do Mundo levar 15 jogadores para o banco de reservas – todos poderão ser inscritos em cada partida e ficarão à disposição para entrar em campo durante os jogos. Também serão permitidas cinco substituições por jogo, desde que distribuídas em três paralisações.
Outra mudança foi no tamanho da lista provisória que as seleções enviam para a Fifa: de 35 para 55 jogadores.
Na semana passada, a associação internacional que regula as regras do futebol (IFAB, na sigla em inglês) autorizou as entidades a adotarem essas regras nos torneios que organizam. A Fifa será a primeira a implementar as medidas.
No ano passado, ainda por causa dos efeitos da pandemia de Covid, a Conmebol permitiu 28 convocados para a Copa América, e a Uefa permitiu 26 para a Euro. Mas nas duas competições continentais cada técnico só pôde levar 12 reservas para o banco em cada jogo. Tite, por exemplo, chamou apenas 24 para a Copa América de 2021.
No dia 1 de abril, em seminário realizado em Doha, no Catar, na véspera do sorteio dos grupos da Copa, a Fifa reuniu técnicos de quase todas as seleções classificadas para o Mundial com o objetivo de ouvi-los. A maioria dos treinadores demonstrou apoio ao aumento da lista para 26 nomes e para a presença de 15 atletas no banco de reservas.
Eleição marcada
Também nesta quinta-feira, a Fifa marcou a data de sua próxima eleição para presidente: 23 de março de 2023, em Kigali, Ruanda, que será palco do Congresso anual da Fifa.
Gianni Infantino se declarou candidato à reeleição no último Congresso, realizado no Catar há dois meses. O suíço-italiano foi eleito em 2016, para um mandato-tampão após a queda de Joseph Blatter, e foi reeleito em 2019. Por enquanto ele é o único candidato.