Na segunda-feira (4), a moeda norte-americana fechou em alta de 0,08%, a R$ 5,3251.
G1 – O dólar opera alta nesta terça-feira (5), com investidores do mundo inteiro fugindo para ativos seguros diante de temores generalizados de recessão.
Às 10h51, a moeda norte-americana subia 1,40%, vendida a R$ 5,3994. Veja mais cotações. Na máxima, chegou a R$ 5,4035.
Na segunda-feira, o dólar fechou em alta de 0,08%, a R$ 5,3251 – maior patamar de fechamento desde 29 de janeiro deste ano (R$ 5,39). Com o resultado, passou a acumular alta de 1,77% no mês. No ano, ainda tem desvalorização de 4,48% frente ao real.
O que está mexendo com os mercados?
No exterior, as atenções seguem voltadas para a trajetória das taxas de juros nos Estados Unidos. A divulgação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed), na quarta-feira, pode trazer mais pistas sobre o próximo passo da política monetária americana – uma alta de 0,50 ponto ou uma alta de 0,75 ponto. Na sexta-feira, os dados de criação de empregos nos EUA também servirão como um termômetro importante do estágio atual do ciclo de crescimento da economia do país.
Entre as commodities, o contratos futuros de minério de ferro fecharam em alta de 1,4% na China. Já os preços do barril de petróleo eram negociados em queda nesta terça, com o Brent abaixo de US$ 11.
Na cena doméstica, o foco está na tramitação da PEC (proposta de emenda à Constituição) que libera R$ 41 bilhões em gastos a pouco mais de três meses das eleições. A PEC foi aprovada no Senado e agora depende do aval da Câmara dos Deputados. Se aprovada, seu impacto nos cofres públicos pode chegar a R$ 41,2 bilhões.
Apelidada de “PEC Kamikaze”, ela reacendeu temores fiscais e de uma pressão ainda maior nos juros e inflação. Analistas apontam também que a proposta é uma forma jurídica de tentar burlar a lei eleitoral.
Além de reconhecer um estado de emergência para criar um “voucher caminhoneiro” e de ampliar o Auxílio Brasil e o vale-gás, a PEC foi complementada para incluir a concessão de um benefício destinado a taxistas e ainda um crédito suplementar a programa alimentar. O deputado Danilo Forte (União Brasil-CE), que será o relator da PEC na Câmara, disse ao blog do Valdo Cruz que seus colegas querem incluir na medida os motoristas de aplicativos.