Suposto crime eleitoral foi identificado no bairro da Chã da Jaqueira
Uma realidade que traz diversos prejuízos para a sociedade, a compra de votos começou cedo em Alagoas. A denúncia do suposto crime eleitoral foi feito pelo Delegado Thiago Prado, pré-candidato ao cargo de deputado estadual pelo Partido Progressistas (PP), nas redes sociais, nesta terça-feira (19).
A situação foi registrada na capital alagoana, no bairro da Chã da Jaqueira, com cabos eleitorais, de pelo menos três pré-candidatos, repassando R$ 1.500 para lideranças do bairro por mês.
O Delegado Thiago Prado explicou que o esquema iria funcionar com a “compra casada” de voto para os cargos de deputado estadual e deputado federal.
“As lideranças estão fazendo um ‘cadastro eleitoral’, com a promessa de repassar a quantia de R$ 100 para o cargo de deputado estadual e R$ 200 a casadinha para os dois cargos”, denunciou.
O pré-candidato à Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas pelo Progressistas, ainda durante o vídeo publicado, lembrou as pessoas que a venda de voto vai afetar diretamente no futuro das próprias famílias.
“Precisamos acabar com essa prática absurda! Os políticos que cometem esse crime, não estão preocupados com os problemas da comunidade.
Assim é a velha política tradicional!”, afirmou.
Crime eleitoral
O crime de compra de votos está tipificado na Lei nº 9.504/1997 (a Lei das Eleições), e também pelo Código Eleitoral, instituído pela Lei nº 4.737/1965.
Quem for condenado pela prática de compra e venda de voto, o criminoso pode ser condenado a uma pena de até quatro anos de prisão, segundo o artigo 299 do Código Eleitoral.
Denúncias
Casos a população tenha informações sobre compra de voto no nosso estado, a denuncia pode ser Polícia Federal, ou então pelo aplicativo Pardal, desenvolvido pela Justiça Eleitoral, e está disponível nas lojas virtuais da Apple Store e Google Play e pelo site: pardal.tse.jus.br.