Carlos Moreno será o presidente interino do órgão a partir de 1º de agosto. Troca na presidência da autarquia acontece a menos de 4 meses da aplicação do Enem 2022.
G1 – Danilo Dupas vai deixar a presidência do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O anúncio foi feito pelo ministro da Educação Victor Godoy pelas redes sociais.
Godoy publicou que a saída de Dupas “ocorreu por motivos pessoais e a pedido” e agradeceu “por todo o trabalho realizado nesse período, que trouxe avanços importantes para a Autarquia”.
Ainda segundo o ministro, Carlos Moreno será o novo presidente do órgão a partir de 1º de agosto.
“Anuncio que a partir de 1° de agosto o diretor Carlos Moreno será o novo presidente do Inep, respondendo interinamente e garantindo a continuidade dos exames e avaliações fundamentais para toda a sociedade brasileira”, escreveu.
O Inep é um órgão do Ministério da Educação (MEC) responsável pela aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), entre outros.
A saída de Dupas ocorre a menos de 4 meses da aplicação do Enem 2022, que acontecerá nos dias 13 e 20 de novembro.
Passagem pelo Inep
Danilo Dupas Ribeiro assumiu a presidência da autarquia em fevereiro de 2021, após a exoneração de Alexandre Lopes.
Antes de presidir o órgão, ele foi secretário de Regulação e Supervisão do Ensino Superior no MEC. Segundo currículo disponível na página do Ministério da Educação, Dupas é graduado em economia, pós-graduado e mestre em administração.
Ainda segundo esse currículo, antes de assumir a secretaria do MEC em agosto de 2020, o servidor “atuou no setor educacional por mais de vinte anos, tendo destaque no Fundo MackPesquisa, do Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM)”, onde ocupou a posição de Gerente Administrativo por 5 anos.
Durante a gestão de Dupas, o Inep passou por uma debandada de mais de 30 servidores semanas antes da aplicação do Enem 2021. Na ocasião, os servidores justificaram que o pedido de dispensa se devia a “fragilidade técnica e administrativa da atual gestão máxima” do órgão.