Americanos alegam que Brittney foi “detida injustamente” e que seu julgamento foi politicamente motivado pelas tensões entre os dois países
Metrópoles – Um dia depois que Brittney Griner foi condenada a uma colônia penal russa, os principais diplomatas dos Estados Unidos e da Rússia disseram, nesta sexta-feira (5/8), que seus governos estavam prontos para negociar tanto a estrela do basquete americano quanto Paul N. Whelan, que também está preso pela Rússia. A informação é do jornal The New York Times.
Os diplomatas – o secretário de Estado Antony J. Blinken e o ministro das Relações Exteriores da Rússia Sergei Lavrov – falando em coletivas de imprensa separadas, disseram que as negociações serão conduzidas por meio de um canal estabelecido anteriormente por seus dois presidentes.
Mas em uma possível indicação de quão tensas são as relações entre os dois países, os dois homens fizeram seus comentários depois de sentarem perto um do outro – mas sem conversar – durante uma reunião de ministros das Relações Exteriores do Leste Asiático e países parceiros.
A atleta Brittney Griner recebeu uma sentença de nove anos e meio de um juiz russo em um tribunal nos arredores de Moscou na quinta-feira (4/8). Autoridades americanas disseram que Griner foi “detida injustamente” e que seu julgamento foi politicamente motivado, pois as tensões entre os dois países continuam altas devido à guerra da Rússia na Ucrânia.
O governo Biden ofereceu libertar Viktor Bout, um traficante de armas russo, em troca de Griner e Whelan, disseram pessoas familiarizadas com a proposta. Blinken e o Departamento de Estado não divulgaram publicamente os detalhes da proposta.