Farmacêutica informou que o novo imunizante é bivalente e adaptado à variante Ômicron BA.1.
CNN – A farmacêutica Pfizer protocolou, nesta sexta-feira (19), o pedido de autorização à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial da vacina adaptada à variante Ômicron.
A Anvisa informou que a vacina é do tipo bivalente, ou seja, age contra duas cepas do vírus.
“Nesse caso, a vacina é constituída de uma mistura da cepa original usada na vacina Comirnaty e da cepa Ômicron, subvariante BA.1. A proposta da empresa é o uso da vacina bivalente como dose de reforço para a população acima de 12 anos de idade”, informou a agência.
A Pfizer reiterou que o novo imunizante, do tipo bivalente, é adaptado à variante Ômicron BA.1.
“Apesar da versão atual da vacina contra Covid-19 ter consistentemente demonstrado possuir altos níveis de efetividade, protegendo contra hospitalizações e morte em relação tanto ao tipo selvagem, como também às novas variantes de preocupação, a Pfizer tem como premissa sempre buscar novas frentes de abordagem para luta contra pandemia”, disse a farmacêutica.
Para a análise desse pedido, a Anvisa e a Pfizer se reuniram previamente para apresentação do novo imunizante contra a Covid-19.
A Pfizer já possui registro para a vacina Comirnaty, em uso no Brasil, desde 23 de fevereiro de 2021.
“A Comirnaty é indicada para imunização da faixa etária a partir de 5 anos de idade. Há um pedido de ampliação de uso dessa vacina para crianças entre 6 meses e 4 anos de idade, apresentado à Agência em 1º de agosto deste ano, e que se encontra em análise”, explicou a Anvisa.
A partir de agora, a Anvisa tem 30 dias para concluir a avaliação do pedido de uso emergencial. Entretanto, esse prazo pode ser interrompido sempre que for necessária a solicitação à empresa de complementação de informações ou esclarecimentos sobre os dados de qualidade, eficácia e de segurança apresentados.