Marcelo Gonçalves Cassola foi encontrado morto na segunda-feira (22/8), com marcas de ao menos 30 tiros e corda entre as mãos e os pés
O corpo de Marcelo Gonçalves Cassola, chefe do Setor de Identificação do Palácio da Polícia Civil, foi encontrado em Santos com, ao menos, 30 marcas de tiros e amarrado entre as mãos e as pernas. A informação foi dada pela Corporação.
O corpo foi encontrado na última segunda (22) e identificado nesta quinta (25). Um homem foi preso na cidade usando o cartão de crédito da vítima.
Policiais militares, fazendo uma ronda na Avenida Franscisco Ferreira Canto, encontraram o cadáver na noite de segunda. No local também foram encontradas cápsulas de balas deflagradas. Marcelo foi atingido por uma arma de calibre 9 milímetros e um fuzil.
Marcelo Gonçalves Cassola era diretor do Sindicato dos Policiais Civis da Baixada Santista e chefe do Setor de Identificação do Palácio da Polícia. Este setor é responsável, entre outras coisas, pelo Registro da Carteira de Identidade e por emitir atestado de antecedentes criminais.
Desde julho, foram registradas pelo menos 13 execuções na Baixada Santista, em cidades como Santos, Guarujá, Cubatão e Peruíbe. Na maioria delas, as vítimas estavam com mãos e pés amarrados.
Uma delas foi um ex-agente penitenciário de 53 anos, cujo corpo foi encontrado às 20h da última sexta-feira (20/8), sob o viaduto da Rodovia dos Imigrantes, em Cubatão.
A polícia registrou, apenas na última semana, ao menos sete homicídios. As investigações sobre os casos correm em sigilo. Ainda não se sabe se há relação entre eles.