Ações preventivas e planos do Poder Judiciário preparados para o 7 de Setembro seguirão até o fim do segundo turno
O Poder Judiciário colocou em curso um plano de segurança reforçado que durará até o fim das eleições. Dentro deste plano, consta até preparações para a possibilidade de invasão ou ataques ao prédio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Preparada para os eventos do 7 de setembro, a barreira de drones continua ativa no Supremo Tribunal Federal (STF). Ela conta com sensores que detectam e bloqueiam o uso de drones não cadastrados que sobrevoem a Praça dos Três Poderes. Os que não são cadastrados, são derrubados.
No contexto das eleições, assim como nas demais ações em que os ministros estejam envolvidos, há um canal livre de comunicação entre as áreas especializadas de STF e o TSE, com a finalidade de garantir o pleno exercício das atribuições dos magistrados.
Preocupada com riscos de invasão ao STF ou tentativas de furar bloqueios, a inteligência do STF mapeou possíveis ocorrências.
Rota de fuga no TSE
Em casos extremos, como um ataque ou uma invasão ao prédio do TSE, existe uma alternativa que possibilita a fuga dos ministros da Corte e servidores.
Em casos extremos, outra possibilidade seria alterar o local de divulgação do resultado das eleições para fora do edifício-sede do TSE, caso haja alguma situação excepcional que apresente risco para a lisura do processo eleitoral.
Para as eleições, a Secretaria de Segurança do STF é responsável por realizar o exercício permanente de ações especializadas para identificar, avaliar e acompanhar ameaças reais ou potenciais e, com base no resultado dessas análises, definir os riscos existentes e planejar ações que mitiguem ou neutralizem esses riscos, sempre buscando atuar preventivamente.
Há ainda a colaboração de agentes terceirizados que atuam na segurança patrimonial, com controle de portarias, condução de veículos oficiais, credenciamentos e recepções internas, sempre sob a coordenação da Polícia Judicial, que podem usar armas de fogo e taser quando habilitados.
A Secretaria de Segurança do STF realizou ao longo dos últimos meses ações especializadas para identificar, avaliar e acompanhar ameaças reais ou potenciais e, com base no resultado dessas análises, definiu os riscos existentes e planejou ações que reduzam ou neutralizem esses riscos, sempre buscando atuar preventivamente.