Candidato do PDT esteve em São Paulo neste domingo e ainda comentou sobre o um manifesto de dissidentes do partido
Durante evento de campanha neste domingo (18), o candidato à presidência da República, Ciro Gomes (PDT), afirmou que pretende investir 3% do PIB do Brasil em ciência e tecnologia, caso seja eleito.
Ele também disse, dessa vez em entrevista coletiva, que há o planejamento de estabelecer uma “revolução educacional”, em que o uso de ferramentas digitais será priorizado.
“Nós temos também o projeto Internet do Povo, que vai financiar smartphone em 36 vezes sem juros, curso de capacitação em informática, games e fazer com que nós possamos, no Brasil, ter Wi-Fi gratuito em banda larga em áreas comunitárias”, afirmou.
Após a coletiva, Ciro Gomes se reuniu com representantes de associações e empresas do setor de tecnologia da informação. Durante o encontro, empresários pediram investimentos em educação na área de TI, segurança jurídica para grandes e pequenas empresas na proteção de dados, o desenvolvimento de redes para combater crimes cibernéticos e crédito para compra de equipamentos e novos aparatos tecnológicos.
Os participantes da reunião também defenderam uma melhor comunicação entre o Estado e o cidadão, a desoneração da folha de pagamento, além da revisão de normas trabalhistas e a necessidade de uma reforma tributária e outra administrativa.
Competitividade entre bancos
Durante a reunião, Ciro Gomes foi questionado se autorizaria a entrada de novos bancos no Brasil. Um dos objetivos da medida seria incentivar a competitividade entre as instituições financeiras.
O candidato defendeu o investimento em fintechs e afirmou que, apesar de ter simpatia pela proposta e estar tentado a permitir o ingresso, essa não seria sua “primeira providência”.
Em seu plano de governo, o pedetista defende tornar a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil mais competitivos, ao baratear a taxa de juros e tarifas das instituições.
Manifesto PDT
Ciro Gomes também foi questionado sobre um manifesto que vem sendo articulado por dissidentes do PDT, que o criticam e apoiam a candidatura do ex-presidente Lula (PT). A elaboração do documento tem à frente integrantes e ex-integrantes do partido.
Ciro Gomes afirmou que “não há uma única assinatura de um pedetista” no manifesto e questionou a autenticidade dos nomes que teriam firmado o documento.