Dados do governo dos EUA que mostraram que os estoques de petróleo e combustível caíram e também colaboraram para alta
Após a Opep+ fazer grandes cortes na produção, os maiores desde o início da pandemia, os preços do petróleo atingiram máximas de três semanas nesta quarta (5), mesmo com um mercado apertado e oposição a cortes liderado por partes dos Estados Unidos e outros países.
Dados do governo norte-americano apontam, também, para uma queda nos estoques de petróleo e combustível na semana passada.
O Brent subiu US$ 1,57, ou 1,7%, para US$ 93,37 o barril, após o pico de US$ 93,96 por barril, a maior cotação desde 15 de setembro.
O petróleo WTI, dos EUA, ganhou US$ 1,24, ou 1,4%, para US$ 87,76 o barril. Chegou a US$ 88,42 por barril durante a sessão, também o maior patamar desde 15 de setembro.
O corte de 2 milhões de barris por dia (bpd) da Opep+ pode estimular uma recuperação nos preços do petróleo, que caíram para cerca de US$ 90 ante US$ 120 há três meses, devido a temores de uma recessão econômica global, aumento das taxas de juros dos EUA e um dólar mais forte.
Na oferta dos EUA, os estoques de petróleo, gasolina e destilados caíram na semana passada, disse a Energy Information Administration. Estoques brutos registraram uma queda surpresa de 1,4 milhão de barris, para 429,2 milhões de barris.