Proteção contra a doença conferida pelas vacinas tende a diminuir com o passar do tempo, doses de reforço são necessárias para recompor a imunidade
CNN | Mais de 69 milhões de brasileiros deixaram de receber a primeira dose de reforço das vacinas contra a Covid-19. Neste sábado (12), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, fez um apelo à população, em publicação no Twitter, pela adesão aos reforços contra a doença.
“Quero lembrar também que mais de 69 milhões de brasileiros não tomaram a primeira dose de reforço contra a Covid-19. Já 32,8 milhões de pessoas poderiam ter recebido a segunda dose de reforço contra a doença, mas ainda não se vacinaram”, disse o ministro.
“Sabemos que as vacinas foram fundamentais para controlar a emergência de saúde provocada pela Covid-19. Por isso, peço que busquem as salas de vacinação. O Ministério da Saúde também disponibiliza os novos antivirais que têm sido importantes para tratar um grupo específico de pacientes”, completou Queiroga.
O número de novos casos de Covid-19 no Brasil na semana encerrada no sábado (12) teve alta de 134% em relação aos sete dias anteriores, segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).
No Brasil, são aplicadas as vacinas da Pfizer, AstraZeneca, Janssen e Coronavac contra a Covid-19. O esquema vacinal primário é de duas doses para a maior parte dos imunizantes. A aplicação de doses de reforço tem como base a recomendação do Ministério da Saúde, considerando aspectos como idade e condição de saúde.
A proteção contra a Covid-19 conferida pelas vacinas tende a diminuir com o passar do tempo. Por isso, doses de reforço são necessárias para recompor a imunidade contra a doença e reduzir os riscos de agravamento e de morte pela infecção.