O presidente francês disse que a cúpula do G20 tem a responsabilidade de enviar uma “mensagem muito clara para evitar uma escalada” sobre o mortal incidente com mísseis na Polônia.
O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou nesta quarta (16) que os países dos G20 têm o papel de “enviar uma mensagem muito clara para evitar a escalada, para defender a paz e evitar a divisão” durante a cúpula do Grupo que acontece em Bali, na Indonésia.
Macron comentou a “análise” do incidente que “está em andamento”, dizendo que mostrava “a extrema sensibilidade da situação” na Ucrânia.
Ele acrescentou que há um “espaço de convergência” entre os líderes do G20, incluindo China e Índia, para levar a Rússia à desescalada na Ucrânia.
O lançamento de um míssil no leste da Polônia em sua fronteira com a Ucrânia na terça-feira matou duas pessoas, marcando a primeira vez que um país da Otan foi atingido diretamente durante o conflito.
Macron disse que também conversou com seu colega ucraniano, o presidente Volodymyr Zelensky, e que entre 80 e 100 mísseis russos atingiram estruturas civis na Ucrânia na terça-feira durante a última leva de ataques mortais de Moscou.
Ele acrescentou que esperava que a China “desempenhasse um papel de mediação mais significativo nos próximos meses” na guerra na Ucrânia, ao anunciar sua intenção de visitar Pequim “no início de 2023”.
O líder chinês Xi Jinping “expressou muito claramente” seu desejo de desescalada na Ucrânia, segundo o presidente francês.