CNN apurou que equipe de Lula estuda formas de reforçar a vigilância e conseguir garantir a normalidade da cerimônia
Na noite de ontem (26), o presidente eleito Lula (PT) se reuniu, a portas fechadas, com o futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, para discutir questões sobre a a cerimônia de posse do futuro presidente no próximo domingo, 1º de janeiro de 2023.
A reunião tratou especificamente da segurança de Lula e do evento. O encontro acontece somente dois dias após a ameaça de bomba próxima ao Aeroporto Internacional de Brasília. Por questões de segurança, o conteúdo da reunião está sendo tratado com sigilo pela equipe de transição.
Em apuração feita pela CNN, a equipe de Lula estuda algumas maneiras de reforçar a vigilância sob o presidente e garantir a normalidade da cerimônia.
No último sábado (24), o gerente de postos de combustíveis George Washington de Oliveira Sousa, 54 anos, foi preso em flagrante e autuado por terrorismo por montar um artefato explosivo em um caminhão de combustível perto do aeroporto.
O episódio acendeu o sinal de alerta na capital federal e os esquemas de segurança montados para a posse estão sendo revistos por instituições e empresas envolvidas.
A concessionária que administra o aeroporto Internacional de Brasília informou que planeja reforçar ainda mais a vigilância no terminal. O aumento na segurança devido à cerimônia já estava programado, mas depois do ocorrido, a administração do local prevê aumentar o efetivo que estava destacado para intensificar a vigilância.
O Senado Federal também adotou novas medidas para reforçar a segurança dos eventos da posse do presidente da República eleito. A Casa proibiu, nesta segunda-feira, a entrada de visitantes e endureceu as regras de acesso nesta semana, após ameaças crescentes de atos de violência no Distrito Federal.