Segundo futuro ministro da Justiça, motivos políticos não legitimam incêndios criminosos e ataques a instituições por parte de extremistas
Nesta quinta (29), com a operação da Polícia Federal para prender apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) que participaram de atos de vandalismo na capital federal em curso, o futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, se manifestou nas redes sociais afirmando que “a liberdade de expressão não abrange terrorismo”.
“As ações policiais em curso visam garantir o Estado de Direito, na dimensão fundamental da proteção à vida e ao patrimônio. Motivos políticos não legitimam incêndios criminosos, ataques à sede da Polícia Federal, depredações, bombas. Liberdade de expressão não abrange terrorismo”, escreveu o ex-governador do Maranhão.
A Operação Nero conta com equipes para cumprir 32 mandados de busca e apreensão e de prisão expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As ações aconteceram simultaneamente em Rondônia, Pará, Mato Grosso, Tocantins, Ceará, São Paulo e Rio de Janeiro, além do DF.
Um dos alvos do mandado de prisão é a bolsonarista Klio Hirano, segundo a coluna Na Mira, do Metrópoles. Ela foi presa nessa quarta-feira (28/12). Os demais envolvidos são procurados na ação desta manhã. Nas mídias sociais, Klio exibe uma série de publicações, vídeos e fotos no acampamento em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília e em encontro com outros autodenominados “patriotas”.