ideia é reunir os presidentes ou representantes dos nove países cujos territórios fazem parte do bioma: Brasil, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Guiana, Guiana Francesa e Suriname.
Durante os encontros bilaterais realizados, principalmente, na última segunda (2), após a posse presidencial, o presidente Lula (PT) propôs aos chefes de Estado do continente que se realize uma inédita Cúpula da Amazônia ainda no primeiro semestre de 2023.
A ideia é reunir os presidentes ou representantes dos nove países cujos territórios fazem parte do bioma: Brasil, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Guiana, Guiana Francesa e Suriname.
O tema foi tratado nas reuniões bilaterais com os presidentes Gustavo Petro (Colômbia), Luis Arce (Bolívia), Guillermo Lasso (Equador), além de presidente do Conselho de Ministros do Peru, Luis Alberto Otárola Penaranda; e o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Jorge Rodrigues.
A Cúpula da Amazônia deverá ser organizada pela OTCA (Organização do Tratado de Cooperação Amazônica), organismo que teve seu papel esvaziado nos últimos anos.
Segundo um interlocutor que acompanhou os encontros, a ideia foi bem recebida pelos representantes dos países. O tema também foi tratado no encontro com o Rei Felipe VI da Espanha. A França também deverá ser convidada por causa da Guiana Francesa, território ultramarino francês.
É provável que países que não fazem parte da Amazônia sejam convidados na condição de observadores.
Além do resgate da pauta ambiental e da cooperação entre países, a organização da Cúpula da Amazônia cumpre dois propósitos, segundo interlocutores do presidente: fortalecer os países da região no debate sobre a floresta e cacifar o Brasil para sediar a Cop-30, em 2025.