No governo Bolsonaro, 31 de março era comemorado pelo Exército como a data da “revolução”, e não do início da ditadura militar no Brasil
CNN – O Exército decidiu não comemorar o aniversário do golpe militar no dia 31 de março, informaram fontes do governo à CNN.
No governo Bolsonaro, o dia 31 de março era comemorado pelo Exército como a data da “revolução” e não do início da ditadura militar no Brasil.
O assunto já vinha em discussão desde a posse de Luiz Inácio Lula da Silva, mas foi reforçada após os ataques golpistas no dia 8 de janeiro.
O martelo foi batido após a troca do general José Arruda pelo general Tomas Paiva no comando do Exército.
A decisão conta com o aval do ministro da Defesa, José Múcio.
Ainda não há informações se Marinha e Aeronáutica vão fazer o mesmo.
Ontem vieram à tona áudios em que Paiva diz aos seus subordinados, quando ainda era comandante militar do Sudeste, que “infelizmente” Lula havia vencido as eleições, mas que era preciso respeitar o resultado.