CNN | O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarcou em Roma nesta terça-feira (20), por volta das 9h10 (de Brasília). Além da Itália, Lula tem agendas no Vaticano e em Paris, na França.
Nesta terça, o mandatário se encontra com o sociólogo italiano Domenico de Masi, em Roma. Já nesta quarta-feira (21), Lula se reúne com o presidente italiano, Sergio Mattarella.
Depois, o petista segue para uma audiência com o Papa Francisco, no Vaticano. De acordo com Lula, ele pretende abordar temas como a fome, o meio ambiente, Mercosul e a guerra entre Rússia e Ucrânia.
O presidente também se encontrará com o prefeito de Roma, Roberto Gualtieri, que declarou apoio ao mandatário nas eleições do ano passado. Um encontro com a primeira-ministra, Giorgia Meloni, não teria sido confirmado por uma questão de agenda da premiê.
Depois da Itália, Lula deve seguir para a França, onde participará da Cúpula para um Novo Pacto Financeiro Global, em Paris, nesta quinta-feira (22).
A Cúpula reúne diversos líderes mundiais para abordar, entre outros pontos, a reforma dos bancos multilaterais de desenvolvimento, o financiamento de tecnologias verdes e a criação de novos impostos internacionais. O presidente também deve falar sobre a Amazônia e a COP30, evento mundial de meio ambiente que será realizado em Belém, no Pará, em 2025.
No mesmo dia, ele também pretende discursar durante o festival de música “Power Our Planet”, que acontece na cidade, em frente à Torre Eiffel. O evento é promovido pela Global Citizen, organização que tem como foco acabar com a extrema pobreza. O convite a Lula foi feito pelo músico Chris Martin, vocalista do Coldplay.
A noite, Lula participa de um jantar oferecido pelo presidente francês, Emmanuel Macron, aos líderes convidados para a Cúpula.
Nesta sexta-feira (23), o presidente deve discursar na Cúpula, e também terá um encontro bilateral com Macron – um almoço de trabalho oferecido a Lula pelo presidente francês.
Durante uma transmissão ao vivo na segunda-feira (19), Lula afirmou que pretende discutir com Macron sobre o acordo Mercosul-União Europeia.
“Eu quero discutir com o Macron a questão do parlamento francês que aprovou o endurecimento no acordo Mercosul-União Europeia, ou seja, a União Europeia não pode ameaçar o Mercosul de punir se o Mercosul não cumprir isso ou aquilo. Olha, se nós somos parceiros estratégicos, você não tem que fazer ameaças, você tem que ajudar”, disse Lula.
(Publicado por Lucas Schroeder, com informações de Fernanda Pinotti, Beatrice Mesiano e Elijonas Maia, da CNN, e da Agência Brasil)