Estadão | A Polícia Federal (PF) aceitou fechar um acordo de delação premiada com o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A decisão porém deve ser discutida pelo Ministério Público Federal (MPF) e homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). As informações são de Andreia Sadia, da Globo News.
No dia 28 de agosto, quando o ex-presidente e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro ficaram em silêncio em um depoimento prestado na PF, Cid falou com os policiais por mais de 10 horas. Além do caso da venda ilegal de joias recebidas por comitivas da Presidência da República, Cid também é investigado por estar envolvido com o escândalo da invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pelo hacker Walter Delgatti Netto e a falsificação de cartões de vacina da família de Bolsonaro, motivo esse que motivou a sua prisão preventiva em maio deste ano.
Ainda não se sabe quais casos devem ser priorizados na delação premiada que Cid deve prestar à PF. O Estadão tenta contato com a defesa do ex-ajudante de ordens, mas ainda não obteve retorno. O espaço segue aberto.