O Antagonista | A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusou mais 31 pessoas pela insurreição do 8 de janeiro, com base em vestígios de material genético encontrados nos prédios das sedes dos Três Poderes.
Esses fragmentos foram comparados a amostras recolhidas de apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) presos no acampamento em frente ao QG do Exército.
A investigação realizada pela PGR contou com a análise de diversos objetos recolhidos nos locais dos crimes.
Entre os itens analisados pelos peritos da Polícia Federal (PF), estão meias, batons, camisas, toalha de rosto, máscaras de proteção facial, bandeiras, barras de metal, garrafas de água, latas de refrigerantes, bitucas de cigarro e restos de sangue.
Esse grupo de 31 pessoas respondia apenas a ações penais por associação criminosa e por incitar as Forças Armadas.
Com a compatibilidade do material genético, a Procuradoria encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um aditamento desses processos, com pedido à corte para a inclusão dos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União, além de deterioração de patrimônio tombado.