O Antagonista | O ex-presidente do Estados Unidos Donald Trump é descrito como “assustadoramente elegível” à presidência do país em análise publicada no site da revista The Economist,
Diz a revista: “Que armadura poderosa Donald Trump usa. Não é prejudicado por um julgamento de impeachment pós-presidencial, quatro julgamentos criminais em andamento por 91 supostos crimes e todos os ataques dos adversários republicanos para a nomeação do partido em 2024.”
Trump participou de audiência judicial na última segunda-feira, 6. Ele é acusado no caso de fraude civil, por supostamente inflar o valor das propriedades da família em declarações a bancos e seguradoras, a fim de obter melhores empréstimos. Na ocasião, o republicano entrou em choque com o juiz Arthur Engoron.
Apesar disso, The Economist diz que “se a eleição fosse realizada amanhã, ele [Trump] seria até considerado o favorito”.
“Em estados críticos para a eleição, 42% dos eleitores hispânicos e 22% dos afro-americanos disseram que votariam em Trump, o que, se for verdade, marcaria o colapso do apoio entre minorias do qual os democratas contavam há décadas”, analisa The Economist.
A revista segue: “Eleitores também disseram confiar em Trump para fazer um trabalho melhor na gestão da economia (59% a 37% para Biden); e sobre imigração (53% a 41%); e até mesmo no conflito Israel-Palestina (50% a 39%). Sete em cada dez eleitores disseram que achavam Biden velho demais para ser um presidente eficaz – incluindo a maioria dos democratas.”
Segundo o texto, “David Axelrod, proeminente estrategista político democrata que ajudou a eleger Barack Obama, sugeriu gentilmente que Biden deveria considerar renunciar à candidatura”.
The Economist finaliza dizendo que “o melhor argumento para aqueles que defendem Biden é que as pesquisas são uma apenas uma foto do momento, e que a opinião pública muda”.
“Como os cientistas políticos Christopher Wlezien e Will Jennings descobriram em seu estudo sobre décadas de eleições em dezenas de países, pesquisas realizadas um ano antes são quase inúteis para prever o resultado final”, destaca a revista, ponderando que essa situação “não é claramente onde a campanha de Biden esperava estar a um ano da eleição.”