O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que representa a inflação oficial do país, registrou uma desaceleração em outubro, subindo 0,24%, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar da leve queda em relação ao mês anterior, o acumulado em 12 meses passou para 4,82%, superando a meta estabelecida pelo Banco Central.
O principal impacto no índice veio do aumento nos preços das passagens aéreas, que apresentaram uma elevação de 23,7% em relação a setembro. Mesmo com essa alta, houve uma desaceleração em comparação ao mês anterior, quando o IPCA fechou em 0,26%.
O setor de Alimentação e Bebidas, que vinha apresentando quedas nos últimos meses, reverteu a tendência, registrando alta de 0,31%. O grupo de Transportes, por outro lado, teve alívio devido à queda nos preços dos combustíveis, embora as passagens aéreas tenham exercido pressão contrária.
Apesar de o resultado de outubro ter ficado abaixo das expectativas do mercado, a inflação acumulada em 12 meses permanece fora da meta estabelecida pelo Banco Central, que é de 3,25%, com uma tolerância entre 1,75% e 4,75%.
Principais Destaques:
- IPCA subiu 0,24% em outubro, acumulando 4,82% em 12 meses.
- Passagens aéreas tiveram o maior impacto no índice, com alta de 23,7%.
- Alimentação e Bebidas revertendo a tendência de queda, registrando aumento de 0,31%.
- Setor de Transportes teve alívio com a queda nos preços dos combustíveis.
Apesar do alívio pontual, a inflação acumulada ainda representa um desafio para o Banco Central, que busca manter a estabilidade dos preços e a recuperação econômica.
Palavras-chave: IPCA, Inflação, Passagens Aéreas, Alimentação, Transportes, Economia.