O futuro do técnico Abel Ferreira no comando do Palmeiras está em pauta, e uma reunião entre o treinador e a diretoria do clube, agendada para sexta-feira, pode definir os rumos da equipe para a temporada de 2024. Apesar de ter mais um ano de contrato com o Verdão, Abel Ferreira não confirmou sua permanência e recebeu uma sondagem do Al-Sadd, do Catar, com uma proposta financeiramente vantajosa.
Na reunião, Abel entregará um relatório detalhado da temporada, incluindo análises e projeções para o próximo ano. O treinador, que conquistou o título brasileiro com o Palmeiras, mencionou estar esgotado após a intensa campanha, gerando incertezas sobre sua continuidade.
Apesar disso, a diretoria, liderada pela presidente Leila Pereira, expressa o desejo de manter Abel Ferreira no comando em 2024. O clube está disposto a oferecer um aumento salarial não apenas ao treinador, mas também à sua equipe técnica, composta por João Martins, Vitor Castanheira, Carlos Martinho e Tiago Costa.
Embora Abel Ferreira não tenha garantido permanência até 2027, como anteriormente mencionado pela presidente Leila Pereira, o Palmeiras considera vital a continuidade do treinador para a próxima temporada. O clube pretende andar com o planejamento liderado por Abel e está disposto a atender às demandas financeiras para assegurar sua permanência.
Na entrega do relatório, Abel manifestará suas recomendações para o ano seguinte, destacando áreas que necessitam de reforços, jogadores que devem permanecer e aqueles que podem ser negociados. A incerteza sobre o futuro do treinador movimentou os bastidores do Palmeiras, gerando expectativas antes da reunião que pode definir o destino da equipe em 2024.
Leila Pereira, em entrevistas após a conquista do título brasileiro, reforçou seu desejo pela permanência de Abel Ferreira, expressando surpresa caso o treinador opte por deixar o comando. A cláusula de rescisão no contrato de Abel é de aproximadamente 5 milhões de euros (R$ 26 milhões), valor que o clube ou interessado precisaria pagar em caso de rescisão. O técnico afirmou que “contratos são para se cumprir” e não deu indicações claras sobre sua decisão.