Conexão Política | O Supremo Tribunal Federal (STF) ganhou um novo integrante após a aprovação, nesta quarta-feira (13), do ex-governador do Maranhão, Flávio Dino (Republicanos). Com sua nomeação, o STF, composto por 11 ministros, agora conta com sete magistrados indicados em governos do Partido dos Trabalhadores (PT).
Neste ano, Flávio Dino ganhou os holofotes por estar à frente do Ministério da Justiça durante o terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). As polêmicas em torno de sua gestão, incluindo os eventos de 8 de janeiro e as acusações de uso da Polícia Federal para perseguir críticos, foram alvo de críticas e questionamentos.
O novo ministro também se viu envolvido em um escândalo relacionado à Luciane Barbosa Farias, conhecida como ‘Dama do Tráfico’, esposa de um líder chefe do PCC. Ela teve acesso a duas reuniões no Ministério da Justiça, com todas as despesas de viagem custeadas pelo governo federal.
Dino não escapou de críticas por seus ataques ao eleitorado do ex-presidente Jair Bolsonaro, classificando-os como extremistas e criminosos. O esquerdista também afirmou recentemente que, muitas das vezes, os chamados bolsonaristas são mais perigosos do que assaltantes de bancos e traficantes.
Apesar da pressão popular, com mais de 400 mil assinaturas autenticadas pedindo a rejeição de sua indicação, o Senado aprovou sua nomeação com 47 votos a favor e 31 contra, entre os 81 parlamentares.
Agora, o STF conta com seis ministros indicados pelo PT: Cármen Lúcia (2006), Dias Toffoli (2009) e Cristiano Zanin (2023), nomeados por Lula; e Luiz Fux (2011), Luís Roberto Barroso (2013) e Edson Fachin (2015), escolhidos por Dilma Rousseff.