Conexão Política | A mais recente etapa da Operação Escudo, projetada para localizar e capturar os responsáveis pela morte do policial Samuel Wesley Cosmo, das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), ocorrida na última sexta-feira (2) em Santos, litoral de São Paulo, já contabiliza seis mortes em confrontos com as forças policiais.
Em comunicado, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) anunciou o empenho das polícias Civil e Militar na identificação dos criminosos.
Cosmo sofreu um ataque a tiros enquanto realizava patrulhamento em uma favela de palafitas em Santos. O soldado foi alvejado no rosto ao se deparar com o assaltante em uma viela. O episódio foi capturado pela câmera presa à farda do policial. Seu corpo foi sepultado no sábado (3) no Mausoléu da PM, localizado no cemitério do Araçá, na capital paulista. A cerimônia contou com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Até domingo (4), o autor dos disparos ainda não havia sido identificado.
No mesmo dia do homicídio do policial Cosmo, três indivíduos, dois de 24 anos e um de 22, foram detidos na Rodovia Anchieta-Imigrantes, próximo a Cubatão. Durante a abordagem, foi apreendida uma pistola calibre 9mm municiada, juntamente com diversos cartões bancários, quatro celulares e um comprovante de transferência bancária no valor de R$ 96 mil.
Conforme informações da SSP-SP, durante o fim de semana, ocorreram quatro incidentes resultando em mortes decorrentes de intervenção policial (MDIP) na região. Um desses eventos teve lugar na Vila dos Criadores, em Santos, resultando em três óbitos. Em cada uma das outras três ocorrências, houve o registro de uma morte. Os criminosos envolvidos foram identificados e possuíam antecedentes relacionados a tráfico de drogas, furtos e roubos.