O Antagonista | O presidente da Argentina, Javier Milei (foto), anunciou na noite desta terça-feira, 26 de março, que pretende exonerar 70.000 funcionários públicos ao longo dos próximos meses.
A cifra chama a atenção à princípio, mas se trata de uma parcela minúscula dos 3,5 milhões de trabalhadores do setor público argentino.
O porta-voz da Presidência, Manuel Adorni, confirmou em coletiva nesta quarta, 27, que, ao final deste mês de março, serão exonerados 15.000 funcionários, sem incluir cortes no serviço de plano de saúde público e em estatais.
Ainda não se sabe a estimativa de economia com essas exonerações, que, às vezes, podem parecer maior que a realidade.
Por exemplo, a economia feita com o fechamento da agência de notícias públicas Télam, desde o início de março, é de cerca de 20 milhões de dólares ao ano.
Isso é insignificante perto de gastos e problemas estruturais graves, como o sistema previdenciário, que contribuem para uma dívida pública na casa das centenas de bilhões de dólares.