Conexão Política | Pesquisa conduzida pelo Ipec e divulgada no domingo (21) revela que a maioria dos cidadãos brasileiros, cerca de 79%, percebeu um aumento nos preços dos alimentos nos últimos meses. Uma parcela menor, representando 9%, acredita que houve uma queda nos valores, enquanto 11% afirmam que os preços permaneceram estáveis. Apenas 1% dos entrevistados não soube ou optou por não responder.
O estudo, realizado entre os dias 4 e 8 de abril em 129 cidades do Brasil, ouviu 2 mil pessoas, com uma margem de erro de dois pontos percentuais e um nível de confiança de 95%. Além de avaliar a percepção atual, os pesquisadores também buscaram entender as expectativas futuras dos entrevistados. Segundo 64% deles, os preços dos alimentos continuarão a aumentar, enquanto 15% acreditam que irão diminuir. Por outro lado, 18% esperam que os preços permaneçam estáveis e 3% não souberam opinar.
Outro ponto abordado foi o custo do combustível. De acordo com a pesquisa, 61% dos entrevistados notaram um aumento no preço do combustível nos últimos meses, enquanto 21% afirmaram que permaneceu o mesmo e 11% acreditam que ficou mais barato. Os 7% restantes não souberam responder ou optaram por não fazê-lo.
Quanto às expectativas futuras sobre o preço dos combustíveis, 63% dos entrevistados preveem um aumento, enquanto 10% acreditam em uma redução e 22% esperam que os preços permaneçam estáveis. Novamente, 5% não souberam opinar.
O levantamento também investigou o impacto nos orçamentos familiares de despesas como água, luz e gás. Constatou-se que 76% dos entrevistados sentiram um aumento no custo desses serviços nos últimos meses, enquanto 5% notaram uma redução e 18% afirmaram que permaneceu o mesmo. Para os próximos meses, 64% dos entrevistados esperam um aumento nas contas de água, luz e gás, enquanto 11% acreditam em uma redução e 4% não souberam opinar.