Desde a localização de uma bomba nas imediações do Aeroporto de Brasília, a possibilidade de uso do equipamento e também de carro blindado tem sido analisada
Durante conversas com aliados mais próximos, o presidente eleito Lula (PT) afirmou que não pretende usar um colete à prova de balas durante a cerimônia de posse, principalmente no momento do desfile em carro aberto, mesmo sendo aconselhado ao contrário por sua equipe de segurança.
De acordo com seus interlocutores, em tom bem humorado, Lula afirma que o terno que escolheu para usar no 1° de janeiro ficou “muito bem feito” e “sob medida” e que não caberia um colete.
Durante a campanha presidencial, Lula também evitou usar a proteção contra ataques armados. Mas desde a localização de uma bomba nas imediações do Aeroporto de Brasília, a possibilidade de uso de colete e também de carro blindado tem sido analisada.
Lula costuma lembrar que já percorreu o trajeto de posse presidencial em outras duas situações mas que, dessa vez, há muita preocupação com a segurança dele e também de seus apoiadores.
À CNN, o futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou nesta semana que a decisão pelo uso de colete é muito pessoal. “Decisões vão no sentido de reforço das forças institucionais e outras decisões serão tomadas no dia pela equipe que coordena a segurança e pelo próprio presidente Lula”, disse.
O tema segurança tem sido tratado em conversas com aliados, que estarão com o presidente eleito na cerimônia de posse, a exemplo de futuros ministros, governadores, deputados e senadores.