Aluno que alegou à polícia que sofria bullying de colegas de sala. Ele disparou vários tiros e atingiu três estudantes, um dele na cabeça.
Um aluno que foi baleado na cabeça durante um tiroteio em uma escola estadual em Sobral, no Ceará, teve seu quadro de saúde decretado como irreversível. A Santa Casa da cidade, onde o paciente é atendido desde a última quarta (5), divulgou nota nesta sexta (7).
Ainda segundo informações da Santa Casa, há a suspeita de que o jovem tenha tido morte encefálica. Ele passará por uma série de exames para confirmar esse estado.
Em depoimento à polícia, o jovem detido alegou que sofria bulliyng dos colegas. A Secretaria da Segurança Pública do Ceará afirma que a arma utilizada nos disparos pertencia a uma pessoa com registro de CAC (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador).
Três pessoas foram baleadas no tiroteio; duas já receberam alta. O terceiro estudante, baleado na cabeça, está em estado grave de saúde desde que deu entrada no hospital.
O atirador, de 15 anos, estuda na mesma sala de aula das três vítimas, onde cursam o 1º ano do Ensino Médio. O aluno havia ido para a aula no horário normal, levando livros e material escolar. O vigilante da escola não percebeu que ele estava com arma escondida sob o uniforme escolar. Por volta das 10h, ele fez os disparos que atingiu os colegas de sala.
A Secretaria da Educação do Ceará (Seduc) lamentou o ocorrido e informou a Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação (Crede) 6, responsável pela região, adotou imediatamente as providências necessárias para socorro das vítimas e acionamento do trabalho policial.
Polícia diz que bullying motivou disparos
Em postagem nas redes sociais, a governadora do Ceará, Izolda Cela, informou que recebeu, com tristeza e preocupação, a notícia do ocorrido na escola.
“Determinei resposta rápida das nossas forças de segurança, inclusive sobre a origem da arma utilizada no crime. A Secretaria da Educação do Estado está também dando suporte necessário à comunidade escolar e às famílias. Seguimos em oração pela plena recuperação dos nossos alunos”, disse Izolda.