O Antagonista | Um dia depois de acusar Israel de “genocídio” e de dizer que o país não pode “matar milhões de inocentes” em sua resposta ao Hamas, Lula (PT, na foto) conversou por videoconferência, nesta quinta-feira, 26, com representantes das famílias dos reféns do grupo terrorista.
Desde 7 de outubro, quando seus ataques em solo israelense mataram 1.400 civis, o Hamas mantém cerca de 220 reféns na faixa de Gaza, território dominado pelos terroristas.
“Quero que vocês saibam que eu comungo do sentimento de vocês e me coloco ao lado de vocês para poder reivindicar a volta das pessoas que vocês amam e não participaram da guerra”, disse o presidente aos parentes das vítimas no encontro, promovido pelo Planalto.
“Contem com o governo brasileiro. Vou continuar conversando com todos os presidentes que for possível conversar para que a gente consiga soltar os reféns”, acrescentou Lula.
Na quarta, 25, como publicamos, o presidente declarou que a operação militar em Gaza “não é uma guerra, é um genocídio que já matou quase 2 mil crianças” e que “não é porque o Hamas cometeu um ato terrorista contra Israel que esse país tem que matar milhões de inocentes”.
O Estadão, corretamente, observa: “A sequência de idas e vindas no discurso presidencial sobre Gaza repete um padrão observado em suas posições sobre a guerra da Ucrânia”.