Resultado representa alta de 7,97% em relação a outubro de 2021; IR de Pessoas Jurídicas e Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido foram destaques
Segundo informações divulgadas pela Receita Federal Brasileira nesta terça (29), a arrecadação federal no mês de outubro foi de R$ 205,4 bilhões, corrigida pela inflação, de 7,97%, em relação a outubro de 2021. É o maior resultado do mês desde 2000.
“O acréscimo observado no período pode ser explicado, principalmente, pelo crescimento dos recolhimentos de Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL)”, diz a Receita em nota.
A Receita explica ainda que se não fossem considerados fatores não recorrentes, como receitas extraordinárias e de desonerações tributárias de natureza temporária, o resultado para o mês teria um acréscimo real de 9,35% no mês de outubro de 2022.
O IRPJ e a CSLL totalizaram uma arrecadação de R$ 53,8 bilhões em outubro deste ano, registrando um crescimento real de 13,01%.
Segundo a Receita, esse resultado pode ser explicado pelos acréscimos reais de 11,24% na arrecadação da estimativa mensal, de 23,06% na arrecadação do balanço trimestral e de 10,50% na arrecadação do lucro presumido.
“Importante observar que houve pagamentos atípicos de, aproximadamente, R$ 3 bilhões, por empresas ligadas ao setor de commodities.”, aponta o documento da Receita.
Outro destaque para o mês foi a Receita Previdenciária, que teve arrecadação de R$ 44.9 bilhões, com acréscimo real de 6,33%. De acordo com a Receita, esse resultado se deve, principalmente, ao aumento real de 15,90% da massa salarial.