BSM – O ex-presidente dos EUA, Barack Obama, fez discurso elogiando a iniciativa de criar o “Desinformation Governance Board” (DGB) que busca “monitorar” os conteúdos das plataformas e de redes sociais. Obama afirmou: “Agora, a boa notícia é que quase todas as grandes plataformas de tecnologia reconhecem alguma responsabilidade pelo conteúdo em suas plataformas e estão investindo em uma grande equipe de pessoas para monitorá-lo”.
O ex-mandatário favorito dos globalistas ainda acredita que as empresas estão “sendo sinceras” na tentativa de moderar “conteúdo violento e discurso de ódio”. Ele fez uma ressalva: “”Mas, embora a moderação de conteúdo possa limitar a distribuição de conteúdo claramente perigoso, não vai longe o suficiente”.
Obama afirmou isso após a criação do “Desinformation Governance Board” (DGB) dentro da estrutura burocrática do “Department of Homeland Security” (um órgão burocrático ligado à contra inteligência americana e responsável por lidar com terrorismo) no dia 27 de abril. Muitos críticos não apenas acham a DGB com KGB nas letras similares, mas sim no conteúdo. Diversos opositores do órgão trataram essa iniciativa como similar a fundação de um “Ministério da Verdade” que é uma criação literária de George Orwell retratada no livro “1984” e que se refere a um órgão burocrático de um governo totalitário que controla a informação e o pensamento das pessoas. Já vemos as agências de checagem fazendo esse trabalho de controle de informação, contudo esse modelo de controle de pensamento que temos hoje é mais similar a distopia de Aldous Huxley que reflete a atual estrutura de grandes corporações (as Big Techs). O governo Joseph Biden quer ir além.
As críticas não tardaram a acontecer. Até mesmo a ex-congressista, que é democrata, Tulsi Gabbard ficou indignada com a iniciativa: “Biden é apenas um presidente de fachada. Obama, 21 de abril: os censores de mídia social “não vão longe o suficiente”, então o governo precisa intervir para fazer o trabalho. Seis dias depois, a Segurança Interna lança o ‘Ministério da Verdade’ (também conhecido como Conselho de Governança da Desinformação).”
O governador da Flórida Ron De Sanctis também mostrou sua oposição frente a essa iniciativa de controle da informação. De Sanctis afirmou que esse órgão estatal é o “Ministério da Verdade” e que querem impor falsas narrativas e sem a possibilidade das pessoas se expressarem de forma contrária.
Além das opiniões contrárias e favoráveis ao novo aparato estatal é importante entender quem são as pessoas que o comandarão.
A “czarina” do Ministério da Verdade seria a Nina Jankowicz que já demonstrou claramente seu viés político e seus vínculos com o governo Joe Biden. Elle Reynolds do jornal americano “The Federalist” trouxe alguns fatos e polêmicas que ajudam a ilustrar quem é a pessoa que determinaria a verdade sob o argumento de “combater discursos de ódio e desinformação” nos Estados Unidos.
Nina já classificou de imediato o episódio do laptop de Hunter Biden como mentira criada pela campanha eleitoral de Trump e que depois se comprovou verídico. Ela também ficou conhecida por cantar uma canção bizarra sobre desinformação no estilo “Mary Poppins” e que está estourada nas redes sociais. Reynolds ainda explica que Jankowicz também enalteceu o ex-agente o MI6 Christhoper Steele que fabricou o escândalo do dossiê da coalizão entre Trump e a Rússia. A possível futura “Czarina da Verdade” ainda defendeu o uso de força policial para reprimir discursos online.
Outra aberração orweliana que ela defendeu foi punição contra “memes”. A última das bizarrices apoiadas por Nina é considerar que quem critica a vice-presidente Kamala Harris ataca a democracia.
Outra figura chave na criação desse Ministério da Verdade do Século XXI é o Secretário de Segurança Interna (uma espécie de contra inteligência antiterrorismo que atua internamente nos Estados Unidos) Alejandro Mayorkas. Em entrevista para a CNN, Mayorkas disse Nina Jankowicz é “politicamente neutra”.
Quando perguntado se esse conselho ia monitorar os cidadãos americanos ele declarou: “Não, não, não, o conselho não tem nenhuma autoridade ou capacidade operacional. O que ele fará é reunir as melhores práticas para lidar com a ameaça de desinformação de adversários de estados estrangeiros, dos cartéis, e disseminar essas melhores práticas para os operadores que vêm executando essa ameaça há anos.”. Essa afirmação, contudo, é contraditória ao discurso do próprio ex-presidente Obama que frisou a necessidade de controle e da importância desse órgão. Uma frase na reportagem do National Review ajuda a resumir um pouco dessa situação bizarra “Não vai existir um Ministério da Verdade” confirma o Ministro Verdade.