Metrópoles — Em uma cúpula internacional sobre clima e energia nesta quinta-feira (20/4), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou que pedirá ao Congresso norte-americano a permissão para doar US$ 500 milhões (cerca de R$ 2,5 bilhões) para o Fundo Amazônia. O fundo é um consórcio internacional para ajudar o Brasil a preservar a floresta amazônica.
Em sua campanha à Presidência norte-americana, Biden chegou a falar em US$ 20 bilhões para a Amazônia, mas, em viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aos EUA em fevereiro, se comprometeu com um número bem menor, de US$ 50 milhões.
Lula também participa da cúpula virtual do Fórum das Grandes Economias sobre Clima e Energia junto a chefes de Estado como Biden. É o primeiro encontro (virtual) dos dois em meio a um mal-estar entre Brasil e EUA diante de falas recentes do presidente brasileiro sobre a falta de empenho dos americanos para buscar paz entre Rússia e Ucrânia.
A guerra, porém, não faz parte da agenda do evento, que é voltado para buscar formas de desacelerar as mudanças climáticas provocadas pelo ser humano.
“Hoje não podemos mais apenas admitir as mudanças climáticas, mas dar respostas enquanto temos tempo”, disse Biden, na abertura do fórum. “Estamos determinados a limitar o aquecimento global a 1,5º C”, complementou ele, dando exemplos práticos do que pretende fazer, entre os quais foi colocado o anúncio de previsão de doação ao Fundo Amazônia.
A fala dos demais chefes de Estado, incluindo Lula, não está sendo transmitida.