O presidente Jair Bolsonaro (PL) ligou nesta terça-feira (12) para a família de Marcelo Arruda, guarda municipal e tesoureiro do PT (Partido dos Trabalhadores) que foi assassinado por um bolsonarista. O crime aconteceu no domingo (10) em Foz do Iguaçu, no Paraná.
De acordo com o portal Metrópoles, o chefe do Executivo conversou com os irmãos de Arruda, e falou que a esquerda está tentando culpá-lo pelo assassinato. Além disso, convidou a família para uma coletiva de imprensa nesta quinta (14).
Os irmãos de Arruda não falaram se vão aceitar o convite, mas afirmaram a Bolsonaro que não querem que o caso seja explorado politicamente.
Na gravação, é possível ouvir o mandatário dizendo que “por mais que, porventura, tenha tido uma troca de palavras grosseiras [antes do crime], não justifica o cara [seu apoiador] voltar armado e fazer o que fez”.
O guarda municipal Marcelo Arruda comemorava o aniversário de 50 anos com uma festa temática do PT quando o bolsonarista Jorge José da Rocha Guaranho invadiu a festa e abriu fogo contra Arruda. Guaranho foi baleado e encaminhado para o hospital.
A Polícia Civil do Paraná informou que Jorge José da Rocha Guaranho respira com auxílio de ventilação mecânica e está em estado estável, e que não há previsão de alta da UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
Dalvalice Rosa, mãe do assassino, disse que Guaranho foi baleado no rosto, nas duas pernas e sofreu um edema na cabeça causado por chutes de ao menos dois homens.