Em sabatina O GLOBO, Valor e CBN, presidenciável do PDT diz que abrirá mão de dívida dos estados em troca de apoio
Uma das características da candidatura de Ciro Gomes (PDT) para a presidência neste ano é que não há nenhuma aliança eleitoral para um possível mandato. Em sabatina nesta sexta (26), o pedetista afirmou que firmará um acordo com prefeitos e governadores para conseguir apoio no Congresso, se eleito.
Ciro afirmou que pretende acabar com as emendas de relator e, para manter o apoio do Congresso, usaria da influência desses prefeitos e governadores para garantir sua sustentação. Esse acordo seria realizado com a revisão da dívida dos estados e municípios.
Perguntando se os chefes do Executivos locais têm força entre os parlamentares, o presidenciável respondeu:
— Eles mobilizam se, e somente se, eu acabar com a emenda do relator. Como acaba no primeiro dia.
Hoje, o valor da dívida dos estados e municípios com a União gira em torno de R$ 600 bilhões. A ideia de Ciro é que parte desse valor não seja pago e, então, seja empregado em políticas públicas pelos chefes dos Executivos locais.
— Eu estou propondo que 12 a 15% da receita corrente líquida que os estados estão mandando hoje para Brasília fiquem na mão dos governadores e prefeitos em troca, e somente poderei fazer isso se me derem a reforma — disse.