Pedetista criticou Adolfo Sachsida e Paulo Guedes, que anunciaram estudo para vender a estatal
Poder 360 – O pré-candidato a presidente da República pelo PDT, Ciro Gomes, afirmou nesta quinta-feira (12) que os estudos sobre a privatização da Petrobras são “cortinas de fumaça na tentativa inútil de desviar a atenção dos preços extorsivos dos combustíveis”. No Twitter, o pedetista criticou o “obscuro” Adolfo Sachsida e o “fracassado” Paulo Guedes.
“De tão grotesca e mal ensaiada, a farsa encenada hoje pelo obscuro Sachsida e o fracassado Guedes, deixou claro que a tal privatização da Petrobras não passa -ainda bem- de um ridículo bode na sala”, disse Ciro.
Para Ciro, as conversas sobre a privatização da estatal são uma “farsa” que mostrou que o “governo está falhando até na sua maior especialização: a produção de fake news”.
“Claro que o sonho destes canalhas é mesmo vender a Petrobrás, prejudicando o Brasil e beneficiando a si mesmos e a seus sócios. Mas não têm mais tempo nem força. O povo não vai deixar”, finalizou Ciro.
Mais cedo, Guedes disse que dará encaminhamento para o início dos estudos para a privatização da Petrobras. Ele recebeu um ofício do ministro Adolfo Sachsida (Minas e Energia) com a solicitação.
Sachsida disse na noite de quarta-feira (11) que o seu 1º ato no cargo seria a inclusão da Petrobras e da PPSA (Pré-Sal Petróleo) no programa de privatizações do governo.
O ministro de Minas e Energia entregou o documento a Guedes na portaria do prédio do Ministério da Economia. “Tal como dito ontem (11), aqui está o meu 1º ato como ministro Minas e Energia: a solicitação formal para que se iniciem os estudos que visam o começo do processo de desestatização da PPSA e da Petrobras”, disse Sachsida.
“Não está na mesa”
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que a privatização da Petrobras “não está na mesa” neste momento. Depois de se reunir com secretários estaduais de Fazenda, Pacheco afirmou que uma das prioridades de curto prazo é a Câmara aprovar o PL (projeto de lei) 1.472/2021, que cria uma conta abastecida com dividendos da Petrobras à União para amortecer variações nos preços de combustíveis.