Alagoas está comemorando uma significativa redução na taxa de desemprego, consolidando-se como um exemplo positivo de crescimento econômico na região Nordeste, segundo dados recentes divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de desocupação alagoana ficou na segunda posição mais baixa, superada apenas pelo Maranhão, que registrou o menor percentual da região, com 6,7%.
Os demais estados nordestinos, à exceção do Ceará, também experimentaram uma diminuição ou estabilidade no índice de desemprego. No topo do ranking, a Bahia lidera com 13,3% de desocupados, seguida por Pernambuco (13,2%) e Rio Grande do Norte (10,1%).
Para a secretária de Estado da Fazenda, Renata dos Santos, a queda do desemprego em Alagoas é reflexo do aquecimento da economia em todo o Brasil. Ela destaca o otimismo dos empresários, que estão aumentando seus investimentos no estado, resultando na geração de mais empregos, renda e consumo. Renata dos Santos classifica esse fenômeno como um “ciclo virtuoso”.
“No caso de Alagoas, na verdade essa queda vem exatamente corroborando a questão, tanto da expectativa de crescimento para 2023, que é acima da média no Nordeste, como também a ratificação do crescimento de 2021, que foi dado essa semana pelo IBGE, no qual Alagoas já cresceu em 2021 mais de 6%. Então a gente tem aí tanto o setor público investindo muito, como o próprio setor privado, acreditando no estado e investindo bastante, isso faz com que níveis de investimento sejam maiores e consequentemente a taxa de desemprego caia”, afirmou a secretária.
Os dados do IBGE também revelam que, em relação ao percentual de autônomos, Alagoas registrou 25,5%, empatando com Sergipe e a média nacional. Em relação ao total de pessoas empregadas no setor público, houve um aumento de cerca de 4,7%, saindo de 232 mil para 243 mil pessoas.
No terceiro trimestre de 2023, 60,8% dos empregados do setor privado de Alagoas tinham carteira de trabalho assinada. Entre os trabalhadores domésticos, 24,7% tinham carteira de trabalho assinada no país, representando uma leve redução em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior, quando essa proporção era de 25,3%.
Esses indicadores destacam não apenas a queda do desemprego, mas também a qualidade dos empregos gerados, com uma parte significativa dos trabalhadores do setor privado beneficiando-se da segurança proporcionada pela carteira de trabalho assinada. O cenário econômico promissor de Alagoas promete continuar atraindo investimentos e consolidando o estado como um exemplo de sucesso na região Nordeste.