Hora Brasilia – Ano eleitoral e o desespero é grande para tirar Jair Bolsonaro (PL) do poder, e a mais recente tentativa foi promovida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), ao usar de uma ação do movimento Vem Pra Rua contra o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Toda essa manobra é que a ação é obrigar Lira analisar a admissibilidade do pedido de impeachment do presidente.
O movimento ainda questionou a concentração do poder nas mãos do presidente da Câmara para a abertura do processo. Pois bem, a Constituição Federal de 1988, em seu art. 2º, trata da separação de poderes, dispondo que “são poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.”
A Constituição define ainda que a independência entre os Poderes é a ausência de subordinação e de hierarquia; cada um deles é livre para se organizar, portanto, não pode intervir indevidamente (fora dos limites constitucionais) na atuação do outro. Mas não é o que estamos vendo acontecer com a interferência do STF ao pressionar Lira para dar um “xeque-mate” em Bolsonaro.
A ministra Carmen Lúcia é a relatora do caso. O julgamento da ação do movimento Vem Pra Rua contra o presidente da Câmara será virtual e acontecerá entre os dias 13 a 20 deste mês. Com isso, ficará definido se Lira é obrigado a analisar o impeachment de Bolsonaro.
Mas como diz Bolsonaro “a luta é do bem contra o mal”, e então seguimos acreditando que “só Deus” o tira “da cadeira” de presidente da República.