Conexão Política | Nos corredores de Brasília, políticos alinhados aos espectros centro-esquerda avaliam que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) é um dos próximos nomes a entrar na lista de inelegíveis em razão de uma declaração recente proferida durante uma manifestação pública.
Na ocasião, o filho 03 do ex-presidente da República disse: “Prestem atenção na educação dos filhos. Tirem um tempo para saber o que eles estão aprendendo nas escolas, para que não haja espaço para professores doutrinadores tentarem sequestrar nossas crianças. Não há diferença entre um professor doutrinador e um traficante de drogas, que tenta sequestrar e levar nossos filhos para o mundo do crime. Talvez até o professor doutrinador seja ainda pior, porque ele vai causar discórdia dentro da sua casa.”
A fala, sustentada na imunidade parlamentar, que é garantida por lei, não é levada em consideração por essas figuras. Na avaliação de algumas lideranças políticas, o ato pode ser enquadrado em ‘discurso de ódio’ e, na prática, corrobora com ações que desvalorizam o ensino no país.
A narrativa progressista vem sendo emplacada desde o episódio em questão, protagonizado no último domingo (9), na capital federal. Um dos nomes a fomentar essa visão é a também deputada federal Tabata Amaral, do PDT-SP.